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Escultura em homenagem a Almeida Garrett
Obra de Salvador Barata Feyo, inaugurada em
1954, durante a celebração do 1º centenário da morte do poeta.
João Baptista da Silva Leitão, segundo filho de António Bernardo da Silva e de Ana Augusta de Almeida Leitão, nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799. Foi baptizado passados seis dias na Igreja Paroquial de Santo Ildefonso, tendo recebido por padrinhos João Baptista da Silva e Antónia Margarida Garrett. A partir de 1818 adoptou em definitivo os apelidos Almeida Garrett, pelos quais ficou para sempre conhecido.
João Baptista da Silva Leitão, segundo filho de António Bernardo da Silva e de Ana Augusta de Almeida Leitão, nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799. Foi baptizado passados seis dias na Igreja Paroquial de Santo Ildefonso, tendo recebido por padrinhos João Baptista da Silva e Antónia Margarida Garrett. A partir de 1818 adoptou em definitivo os apelidos Almeida Garrett, pelos quais ficou para sempre conhecido.
Em 1832 juntou-se ao exército liberal organizado por D. Pedro na Ilha Terceira e que desembarcou triunfalmente na praia do Mindelo. O soldado Garrett integrava o famoso Batalhão Académico.
Durante o Cerco do Porto, Almeida Garrett esteve aquartelado com o n.º 72 no Colégio de S. Lourenço (actual Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição), como voluntário do Batalhão Académico. Nessa altura começou a escrever o romance histórico "O Arco de Sant’Ana (Crónica Portuense). Manuscrito achado no convento dos Grilos no Porto, por um soldado do Corpo Académico", publicado em dois volumes, entre 1845 e 1851.
Será que a inscrição « Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto», no Brasão da Cidade foi uma de inspiração deste poeta?
Durante o Cerco do Porto, Almeida Garrett esteve aquartelado com o n.º 72 no Colégio de S. Lourenço (actual Seminário Maior de Nossa Senhora da Conceição), como voluntário do Batalhão Académico. Nessa altura começou a escrever o romance histórico "O Arco de Sant’Ana (Crónica Portuense). Manuscrito achado no convento dos Grilos no Porto, por um soldado do Corpo Académico", publicado em dois volumes, entre 1845 e 1851.
Será que a inscrição « Antiga, mui Nobre sempre Leal e Invicta cidade do Porto», no Brasão da Cidade foi uma de inspiração deste poeta?
A fachada principal
Projecto inicial do arquitecto e
antigo Director da Escola Superior de Belas Artes do Porto, António Correia da
Silva. O edifício é constituído por seis pisos, uma cave e dois pátios
interiores. Não se pode dizer que o edifício tenha um estilo próprio, pois se
olharmos com atenção para os elementos horizontais que se destacam na fachada,
eles reflectem uma influência clássica, bem como as colunas dóricas que a
adornam.
Por contraposição, os elementos
florais que adornam os óculos, já são do estilo barroco.
A frontaria dá-nos a conhecer
doze brasões com as armas da cidade.
Os quatro centrais, os mais
antigos, têm a figura de um dragão, enquanto os restantes oito laterais têm a
imagem da Nossa Senhora da Vandoma.
Acima dos óculos temos doze
figuras femininas, as Cariátides. Estas figuras tiveram a sua origem, segundo a
lenda, na ilha de Cária. Sendo uma ilha grega os seus habitantes optaram por
apoiar os persas na guerra que estes tiveram com os gregos. Como castigo pela
traição, os gregos condenaram os habitantes da ilha – as Cariátides – a
suportar simbolicamente o peso dos telhados das suas casas, daí elas se
encontrarem nesta fachada a suportar as urnas que decoram a balaustrada do
edifício. Cada Cariátide representa um tema ou uma área. Da esquerda para a
direita temos: navegação, pesca, agricultura, viticultura, construção civil,
indústria, ciências, arquitectura, escultura, pintura, música e literatura. As
primeiras seis da autoria de Sousa Caldas e as restantes de Henrique Moreira.
O arquitecto Carlos Ramos introduziu algumas
alterações no edifício: a Torre, que teria setenta e seis metros de altura, tem
apenas setenta metros, bem como a eliminação da dupla escadaria e colocação das
rampas para facilitar o acesso a deficientes motores.
Navegação e Pesca (Sousa Caldas)
Agricultura (Sousa Caldas)
Viticultura (Sousa Caldas)
Construção Civil e Indústria (Sousa Caldas)
Ciências e Arquitectura (Henrique Moreira)
Escultura (Henrique Moreira)
Pintura (Henrique Moreira)
Música e Literatura (Henrique Moreira)
Mercúrio
Mercúrio era filho de Júpiter e de Maia, uma das Plêiades. Fora o deus da eloquência, do comércio e dos ladrões; além disso, era o mensageiro dos deuses, em especial de Júpiter, que lhe pôs asas na cabeça e nos calcanhares, para poder executar as suas ordens com maior rapidez; e era grande conhecedor de música. Foi ele quem roubou os rebanhos, as armas e a lira de Apolo.Mercúrio livrou Marte da prisão em que Vulcano o havia encerrado e amarrou Prometeu a um rochedo do Cáucaso. Foi muito amado por Vénus, de quem teve Hermafrodite. Representa-se geralmente com um caduceu na mão e asas na cabeça e nos calcanhares, em atitude de grande agilidade
Atlas
No princípio do século XX e apesar dos novos movimentos de rejeição dos
revivalismos como foi a chamada Art Nouveaux... os arquitetos voltaram um pouco
à inspiração clássica... as pilastras e colunas com ricos capitéis, os
frontões... as figuras mitológicas e os deuses... este é o deus atlas a
suportar o peso bruto...
Atlas, também chamado Atlante, era
um dos filhos dos titãs Japeto e Climene, irmão de Prometeu, e pertencia à
geração divina dos seres desproporcionais, monstruosos, a encarnação de forças
da natureza que atuava preparando a terra para receber a vida e os humanos.
Juntando-se a outros titãs, forças do caos e da desordem, pretendiam alcançar o poder supremo e atacaram o Olimpo, combatendo ferozmente Zeus e seus aliados, que eram as energias do espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus trinfou e castigou seus inimigos - que eram escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização, lançando-os ao Tártaro.
Porém para Atlas deu-lhe o castigo de sustentar para sempre nos ombros, o céu. Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor".
Juntando-se a outros titãs, forças do caos e da desordem, pretendiam alcançar o poder supremo e atacaram o Olimpo, combatendo ferozmente Zeus e seus aliados, que eram as energias do espírito, da ordem e do Cosmos. Zeus trinfou e castigou seus inimigos - que eram escravos da matéria e dos sentidos, inimigos da espiritualização, lançando-os ao Tártaro.
Porém para Atlas deu-lhe o castigo de sustentar para sempre nos ombros, o céu. Seu nome passou a significar "portador" ou "sofredor".
Tem setenta metros e é decorada por quatro paredes e colunas dóricas, com relógio eléctrico de carrilhão (colocado em 1957) e encimada por uma cúpula metálica.
Muito obrigada pela partilha. Com este documento iremos certamente gravar de forma mais permanente o que vimos e ouvimos.
ResponderEliminarObrigado. Em breve publicarei aqui fotos do interior deste edifício. Evitarei publicar fotos em que aparecem os colegas. Publiquei um álbum com fotos do grupo na página da USC.
ResponderEliminarDe referir também que o Atlante é da autoria do Escultor Henrique Moreira
ResponderEliminarObrigado pela informação.
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