terça-feira, 12 de novembro de 2013

Edifício da Câmara Municipal do Porto - Escadaria Principal


Escadaria Principal (em mármore negro)

Temos um busto em mármore de Carrara, representando Francisco de Almada e Mendonça, cópia original em bronze que está no cemitério do Prado do Repouso, autoria de Soares dos Reis.
 

Da autoria do pintor Dórdio Gomes, temos quatros frescos:
 
 
o 1º recebeu o nome de “Porto Romântico” e tem como figura central, que outro poderia ser? Camilo de Castelo Branco, junto ao Café Guichard (Praça Nova), o café dos intelectuais da época.
Para muitos o maior romancista português de sempre. Talvez o portuense mais "famoso" da sua época. O primeiro escritor ibérico a viver exclusivamente da sua obra literária. Escreveu mais de 280 livros. O Amor de Perdição foi escrito em apenas 15 dias. Esteve por duas vezes detido na Cadeia da Relação, local onde foi visitado por duas vezes pelo Rei D. Pedro V. Quando vivia em S. Lázaro foi visitado pelo Imperador D. Pedro II (quando lhe atribuiu a Comenda Imperial da Ordem da Rosa). Visconde Correia-Botelho. E para terminar (isto é, voltarei a este grande vulto portuense noutra altura) Tem com o seu nome uma Avenida na qual puseram o seu busto, aonde? lá para os "arrabaldes", Bonfim. Não merecia uma rua ou uma estátua na "baixa portuense"?
 

O 2º com o título de “A Expansão Comercial” tendo como figura central, Afonso Martins Alho, comerciante portuense do século XIV. Foi escolhido em 1353 para negocial o 1º Tratado Comercial entre Portugal e Inglaterra. Foi tão hábil nessas negociações, que daí surgiu a expressão “fino como um alho”.  Este era mesmo "fino", tão fino que nem o consegui fotografar em condições.



O 3º a “Dilatação Geográfica ” tem como figura central o Infante D. Henrique, o portuense mais conhecido internacionalmente, é representado junto a um mar revolto e monstros marinhos, que invocam as figuram fantásticas que povoavam a imaginação dos marinheiros da época do Descobrimentos.



O 4º “Origens – Portucale gérmen da nacionalidade”, e como não podia deixar de ser, representa D. Afonso Henriques empunhando uma espada (será aquela que se encontra em exposição no Museus Soares dos Reis e que D. Sebastião queria levar para Ceuta?), montando o seu cavalo e esmagando um muçulmano. No canto direito está representado, presume-se, o Castelo de Guimarães.






E seguindo para o Salão Nobre ou Sala dos Passos Perdidos.



 

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